@MaryPombagira

Mais uma semana da minha coluna e resolvi falar da minha cria. Entendo que muitos de vocês devem estar muito curiosos para saber histórias sobre a Missy. Mas como ela não está possuída por um espírito maligno, acho que não existe necessidade para que se fale dela.
Sendo assim, sou obrigada a falar pra vocês sobre o restou: Sheldon.
Depois de alguns anos que ele nasceu, descobrimos que ele estava possuído por um espírito maligno ou, numa linguagem mais científica, “tinha um alto QI”, se é que vocês me entendem. Se ele tem um “alto QI”, isso me leva a pensar que apanhar faz bem para a inteligência, já que a irmã dele, que nunca sequer levou um tapinha, é burra como uma porta.
Já o Sheldon foi um menino que apanhou sua vida inteira. Apanhou da sua irmã, dentro do meu útero ainda; apanhou da sua irmã, agora já fora do meu útero; apanhou dos amiguinhos da escola; e apanhou inclusive de mim.
Alguns devem achar um absurdo bater no filho, mas se ele é o que ele é hoje, foi graças a mim.
Quando bati nele, foi por uma boa razão: quando ele tinha por volta dos seus 6 anos ele começou a dizer umas baboseiras sobre Deus não existir. Foi quando eu peguei minha Bíblia Sagrada e a minha vela de sétimo dia e dei uma surra nele. E não venham me dizer que isso não funcionou, já que hoje vocês olham para ele e o acha um Louva Deus gigante.
Talvez vocês estejam se perguntando “Mary, mas como eu sei que o meu filho não vai ser um estranho igual o Sheldon?”. A resposta é simples: se as primeiras palavras que o seu filho disser não forem papai, mamãe ou “Jesus, o salvador, me ama”, você deve começar a desconfiar de uma possessão demoníaca. Mas se a primeira coisa que o seu filho disser pra você for a fórmula de Torricelli, é melhor você trazê-lo até mim ou levar até o exorcista mais próximo da sua casa.
Se quiserem saber mais sobre a vida do Sheldon, deixem perguntas em @MaryPombagira. 

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1 comentários:

Joana Bachmann disse...

Amei essa coluna s2

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